Falta De Água Em Residência Gera Indenização, Decide Justiça Do Paraná
A autora, cansada das constantes interrupções no fornecimento de água em sua residência, ingressou com ação judicial buscando a responsabilização da concessionária. No processo, a empresa tentou justificar a irregularidade afirmando que as falhas decorriam de ligações clandestinas realizadas por moradores do bairro vizinho.
Apesar da alegação, a Justiça do Paraná entendeu que a concessionária não comprovou a adoção de medidas eficazes para evitar as interrupções, reconhecendo, assim, a falha na prestação do serviço. Diante disso, a empresa foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais, em razão dos transtornos enfrentados pela consumidora ao longo do período de desabastecimento.
Se você está enfrentando uma situação semelhante, procure orientação jurídica especializada. Garantir seus direitos é essencial.
Aposentadoria Por Incapacidade: Adicional De 25%
Os aposentados do INSS que recebem aposentadoria por incapacidade permanente — popularmente chamada de aposentadoria por invalidez — podem ter direito ao adicional de 25% no valor do benefício. Esse acréscimo é destinado aos segurados que comprovem a necessidade de assistência permanente de terceiros para realizar atividades básicas da vida diária, como higiene pessoal, alimentação, locomoção e acompanhamento constante.
Para assegurar esse direito, é indispensável apresentar documentação médica que comprove a limitação funcional. Entre os principais documentos utilizados estão laudos médicos, relatórios especializados, resultados de exames e qualquer evidência que demonstre a dependência contínua de cuidados.
Esse adicional é fundamental para garantir maior suporte financeiro aos segurados que enfrentam limitações severas e precisam de auxílio na rotina. Mesmo assim, muitos pedidos são negados administrativamente, tornando a via judicial uma alternativa para reconhecimento do direito.
Caso você esteja enfrentando situação semelhante, procure orientação jurídica especializada. Garantir seus direitos é essencial.
Auxílio-Acidente: O Que É?
O auxílio-acidente é um benefício indenizatório pago pelo INSS ao segurado que, após sofrer um acidente de qualquer natureza — seja no trabalho, no trânsito ou até mesmo em situações domésticas — passa a apresentar sequela permanente que reduza de forma definitiva sua capacidade laboral. Não se trata de um benefício que substitui a renda, mas sim de uma compensação financeira pelo prejuízo causado à capacidade de trabalho.
Esse benefício é muito importante para trabalhadores que, mesmo continuando suas atividades, não conseguem mais desempenhá-las com a mesma eficiência devido às limitações deixadas pelo acidente.
Requisitos para receber o Auxílio-Acidente
Para ter direito ao benefício, o segurado precisa:
📌 Ter sofrido acidente de qualquer natureza
Inclui acidentes de trabalho, domésticos, de trânsito ou qualquer evento que gere lesão.
📌 Apresentar redução permanente da capacidade de trabalho
A sequela deve ser definitiva e impactar o desempenho da atividade habitual, ainda que de forma parcial.
📌 Estar na condição de segurado do INSS na data do acidente
É necessário manter a qualidade de segurado no momento do evento que causou a lesão.
Valor do benefício
O auxílio-acidente corresponde a 50% do salário de benefício que serviu de referência para o auxílio por incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença).
📌 O pagamento é mensal;
📌 O segurado pode continuar trabalhando normalmente;
📌 O benefício é mantido até a concessão da aposentadoria.
Informação importante
Mesmo que o trabalhador recupere parcialmente suas funções, se permanecer qualquer sequela que reduza a capacidade laboral, ele pode ter direito ao auxílio-acidente. Muitas vezes o benefício é negado administrativamente, sendo necessário buscar a via judicial.
Caso você esteja enfrentando situação semelhante, procure orientação jurídica especializada. Garantir seus direitos é essencial.
Banco É Condenado Por Descontar Tarifas Não Autorizadas
A parte autora, ao analisar seu extrato bancário, identificou descontos mensais de tarifas não autorizadas, prática que configura abuso e fere diretamente o Código de Defesa do Consumidor. Diante dessa irregularidade, o cliente ingressou com ação judicial buscando responsabilizar a instituição financeira pelos valores debitados sem qualquer autorização.
O Tribunal de Justiça do Paraná reconheceu a falha na prestação do serviço e condenou o banco a restituir em dobro todos os valores descontados indevidamente da conta corrente. Além disso, considerando os transtornos causados — como insegurança financeira, perda de tempo útil e abalo emocional — determinou também o pagamento de indenização por danos morais.
📄 Autos: 0024752-61.2019.8.16.0030
Por que tarifas bancárias não autorizadas geram direito à reparação?
Tarifas lançadas sem consentimento violam a transparência exigida nas relações consumeristas. O consumidor tem direito de ser informado de forma clara e objetiva sobre qualquer cobrança, e a ausência de autorização caracteriza prática abusiva.
Segundo o Dr. Josimar Diniz, especialista em Direito do Consumidor, “instituições financeiras devem agir com absoluta clareza e boa-fé. Quando o banco cobra valores sem consentimento, responde civilmente pelos danos gerados ao consumidor”.
O que fazer se você identificou cobrança indevida no banco?
Se você também percebeu tarifas desconhecidas ou descontos injustificados em sua conta:
- Verifique o extrato detalhado e registre a contestação no banco;
- Solicite os comprovantes e guarde protocolos de atendimento;
- Documente todos os lançamentos indevidos;
- Procure orientação jurídica especializada para assegurar seus direitos.
Em muitos casos, a Justiça reconhece o direito à devolução em dobro e à indenização, garantindo ao consumidor a reparação adequada.
Cobrança Ilegal De Tarifa De Esgoto: Justiça Ordena Devolução
O autor, ao analisar detalhadamente sua conta de água, percebeu que estava sendo cobrada a taxa de esgoto, apesar de sua residência não possuir rede de esgotamento sanitário instalada. A cobrança, indevida desde sua origem, vinha sendo realizada de forma contínua desde o ano de 2018, ocasionando significativo prejuízo financeiro ao consumidor.
Diante da irregularidade, o autor buscou o Poder Judiciário para requerer a restituição dos valores pagos indevidamente, uma vez que a tarifa de esgoto somente pode ser cobrada quando o serviço é efetivamente prestado.
A Justiça do Paraná acolheu integralmente o pedido do consumidor, reconhecendo a ilegalidade da cobrança. A Sanepar foi condenada a devolver em dobro todos os valores indevidamente pagos ao longo dos anos, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor para situações de cobrança irregular. Além disso, o juízo fixou indenização por danos morais, diante do prolongado período de cobrança indevida e do desrespeito ao direito básico do consumidor.
Caso você esteja enfrentando situação semelhante, busque orientação jurídica especializada. Garantir seus direitos é fundamental.
Concessionária De Pedágio É Condenada Por Danos Causados Por Objeto Na Pista
A parte autora trafegava pela BR-277 quando teve seu veículo subitamente atingido por um objeto que se encontrava solto na pista. O impacto foi intenso e resultou não apenas em danos materiais ao automóvel, mas também em lesões significativas ao motorista, que precisou buscar atendimento e tratamento em razão do acidente.
Diante do ocorrido, o autor ingressou com ação judicial, sustentando que as concessionárias responsáveis pela administração de rodovias têm o dever de manter a via limpa, conservada e segura, zelando pela integridade dos usuários. Esse dever inclui a retirada de objetos, detritos e quaisquer elementos que possam causar acidentes.
O Tribunal de Justiça do Paraná reconheceu a responsabilidade da concessionária, entendendo que houve falha na prestação do serviço ao não garantir a segurança da rodovia. Assim, julgou procedente o pedido e condenou a empresa ao pagamento de indenização por danos extrapatrimoniais (danos morais) ao motorista.
A decisão reforça que os usuários das rodovias pedagiadas têm direito a trafegar em condições adequadas de segurança e que as concessionárias respondem pelos riscos decorrentes da má conservação ou falta de limpeza da via.
Caso você esteja enfrentando situação semelhante, busque orientação jurídica especializada. Garantir seus direitos é fundamental.