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Regularização De Imóveis No Cartório

Entenda seus Direitos sobre Propriedade no Direito Civil: O que a Lei Diz e Quando Procurar um Advogado

A propriedade é um dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição Federal e regulamentada pelo Código Civil Brasileiro. No entanto, quando surgem dúvidas ou conflitos relacionados à posse, uso, aquisição ou regularização de um imóvel, é essencial entender o que diz a legislação brasileira sobre o tema e quando é necessário o auxílio jurídico de um advogado especializado em Direito Civil.

O que é o Direito de Propriedade?

No âmbito do Direito Civil, o direito de propriedade é o poder que uma pessoa tem sobre um bem, permitindo que ela use, goze, disponha e até reivindique judicialmente esse bem contra quem o possua indevidamente. Esse conceito está previsto no art. 1.228 do Código Civil, que assegura ao proprietário a plena liberdade de usar seu bem, desde que respeite os limites legais.

Por exemplo, um imóvel urbano ou rural pode ser de propriedade exclusiva de uma pessoa física ou jurídica. Entretanto, esse direito não é absoluto. Ele deve respeitar princípios como a função social da propriedade, prevista no artigo 5º, inciso XXIII da Constituição.

Posse x Propriedade: Qual a Diferença?

Uma dúvida bastante comum entre os cidadãos é a diferença entre posse e propriedade. A posse é o exercício de fato de algum dos poderes inerentes à propriedade, mesmo que o possuidor não tenha o título legal do imóvel. Já a propriedade é o direito formal reconhecido legalmente, normalmente comprovado por escritura pública registrada em cartório.

É comum que pessoas ocupem imóveis há anos sem terem o título formal de propriedade. Nesses casos, pode ser possível requerer o reconhecimento judicial do direito de propriedade por meio da usucapião, que é uma forma legal de aquisição da propriedade, desde que preenchidos os requisitos legais, como tempo de posse mansa, pacífica e ininterrupta.

Situações Comuns de Conflito sobre a Propriedade

Entre as situações mais recorrentes que levam à disputa de propriedade estão: heranças mal resolvidas, compra e venda sem escritura, construções feitas em terrenos de terceiros, ou ainda imóveis abandonados que foram ocupados por terceiros. Todos esses cenários exigem uma análise jurídica cuidadosa para proteger o direito à propriedade e evitar prejuízos futuros.

Ignorar ou postergar a solução de um desses casos pode gerar disputas judiciais longas e desgastantes. Por isso, é essencial contar com a orientação de um profissional qualificado, como o Dr. Josimar Diniz, para avaliar a situação e orientar sobre o melhor caminho jurídico.

A importância de regularizar a propriedade do imóvel

Regularizar a propriedade é essencial não só para garantir segurança jurídica, mas também para possibilitar a realização de negócios, como venda, doação ou herança. A ausência de regularização pode gerar inúmeros problemas legais, incluindo a impossibilidade de transferir o bem para herdeiros ou de acessar financiamentos bancários.

Além disso, é importante lembrar que só é considerado proprietário quem registra a escritura no Cartório de Registro de Imóveis. Ter apenas um contrato de compra e venda ou promessa de compra não garante a propriedade legal do imóvel. Sem esse registro, o comprador fica vulnerável a riscos jurídicos e pode perder o imóvel em caso de litígios ou dívidas do antigo proprietário.

A regularização também evita litígios e conflitos familiares, especialmente em casos de inventários ou separações judiciais. Muitas vezes, a ausência de um documento de propriedade pode impedir que o verdadeiro proprietário usufrua plenamente de seu direito.

Quando procurar um advogado?

Diante de qualquer dúvida ou necessidade relacionada à posse, aquisição, usucapião ou regularização de imóveis, é fundamental buscar orientação jurídica especializada. Um advogado civil, como o Dr. Josimar Diniz, poderá analisar a situação individualmente, orientar sobre o melhor caminho legal e conduzir todos os trâmites de forma segura e eficaz.

O auxílio jurídico não só evita erros e retrabalho, mas também assegura que os direitos do cliente sejam plenamente respeitados em qualquer tipo de transação ou disputa judicial.