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Como Dividir A Herança

Entenda Tudo Sobre Sucessões no Direito Civil: O Que Fazer em Caso de Falecimento de um Familiar

Quando uma pessoa falece, além da dor da perda, a família precisa lidar com uma série de questões jurídicas, e uma das mais delicadas é o processo de sucessão. Esse procedimento é regulado pelo Direito Civil e determina como será feita a transferência dos bens, dívidas e direitos da pessoa falecida para os seus herdeiros. Entender como funciona esse processo é fundamental para evitar conflitos familiares, garantir o cumprimento da lei e proteger o patrimônio do ente querido.

A sucessão pode ocorrer de duas formas: sucessão legítima e sucessão testamentária. A legítima acontece quando não há testamento deixado pelo falecido, sendo seguida uma ordem de vocação hereditária prevista no Código Civil (Lei nº 10.406/2002). Já a testamentária ocorre quando existe um testamento válido, respeitando a parte da herança que obrigatoriamente pertence aos herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e cônjuge).

Diferença entre Herdeiros Necessários e Facultativos

Um dos pontos que mais geram dúvidas em processos de sucessão é sobre quem realmente tem direito à herança. Segundo o Código Civil, os chamados herdeiros necessários são os descendentes (filhos, netos), os ascendentes (pais, avós) e o cônjuge. Eles têm direito a, pelo menos, 50% da herança, mesmo que exista um testamento.

Por outro lado, os herdeiros facultativos – como irmãos, sobrinhos, amigos ou até instituições – só podem ser beneficiados por testamento e apenas sobre os 50% restantes, que correspondem à parte disponível do patrimônio. Ou seja, ainda que o falecido deseje deixar todo o seu patrimônio para um amigo, por exemplo, ele só poderá dispor de metade, caso existam herdeiros necessários.

Essa regra evita injustiças e protege familiares próximos de serem desamparados. Por isso, é essencial entender a diferença entre esses tipos de herdeiros e como a legislação brasileira trata o direito à herança.

Planejamento Sucessório: evitar problemas futuros

Cada vez mais famílias têm buscado alternativas para evitar conflitos após o falecimento de um ente querido. Nesse contexto, o planejamento sucessório tem ganhado destaque. Trata-se de um conjunto de medidas legais, como a elaboração de testamentos, doações em vida ou até mesmo a constituição de holdings familiares, com o objetivo de organizar antecipadamente a transferência do patrimônio.

Com a orientação de um advogado especialista, é possível estruturar um plano sucessório que respeite a legislação vigente e os desejos do titular dos bens. Além de reduzir custos com impostos, esse planejamento ajuda a manter a harmonia entre os herdeiros e garante mais segurança jurídica para todos os envolvidos.

Como funciona o processo de inventário?

O inventário é o procedimento legal pelo qual se faz o levantamento de todos os bens, dívidas e direitos da pessoa falecida, para posterior partilha entre os herdeiros. Esse processo pode ser feito de forma judicial ou extrajudicial, sendo esta última permitida apenas quando todos os herdeiros são maiores, capazes, estão de acordo e não há testamento. Neste caso, o inventário pode ser realizado em cartório, com a assistência obrigatória de um advogado.

Já no inventário judicial, a presença do juiz é necessária para resolver possíveis disputas entre os herdeiros, ou quando há testamento ou herdeiros menores. Esse processo costuma ser mais demorado, podendo levar meses ou até anos, dependendo da complexidade do caso.

Qual é o papel do advogado em processos de sucessão?

Contar com o suporte de um advogado especializado em Direito das Sucessões é essencial para garantir que todo o processo ocorra de forma correta e eficiente. Um profissional como o Dr. Josimar Diniz, com ampla experiência na área, pode orientar a família desde a escolha do tipo de inventário até a elaboração de um testamento ou planejamento sucessório.

Além disso, o advogado também atua na prevenção de conflitos familiares, esclarecendo dúvidas e promovendo acordos entre as partes, sempre com o objetivo de proteger os direitos dos herdeiros e assegurar o cumprimento da lei.

Quando procurar ajuda jurídica?

É recomendável buscar orientação jurídica logo após o falecimento, para que o inventário seja iniciado dentro do prazo legal de 60 dias, evitando multas e outros transtornos. Muitas famílias adiam esse processo por conta da dor da perda, mas o ideal é tratar dessas questões com o suporte de um profissional, para evitar problemas futuros.

A equipe do Dr. Josimar Diniz está preparada para atender casos de sucessão com empatia, agilidade e profundo conhecimento jurídico, sempre respeitando o momento delicado pelo qual a família está passando.