Guarda Compartilhada Dos Filhos
Guarda Compartilhada: Entenda Seus Direitos e Como Funciona na Prática
Nos últimos anos, um dos temas mais buscados por quem está passando por um processo de separação ou divórcio é a guarda compartilhada dos filhos. Essa modalidade de guarda, prevista na Lei nº 13.058/2014, tem como objetivo principal garantir o bem-estar da criança e o exercício equilibrado da parentalidade, mesmo após o fim do relacionamento entre os pais.
Mas afinal, o que é a guarda compartilhada? Como ela funciona na prática? Quem pode solicitar? E por que é essencial contar com um advogado especializado em Direito de Família, nesse momento delicado?
O que é a Guarda Compartilhada?
A guarda compartilhada é uma forma de divisão de responsabilidades entre os pais após o divórcio ou a separação. Ao contrário da guarda unilateral, em que apenas um dos genitores tem a responsabilidade principal sobre o filho, na guarda compartilhada ambos os pais participam ativamente das decisões importantes da vida da criança, como educação, saúde, lazer e valores familiares.
Vale lembrar que guarda não se confunde com convivência. Na guarda compartilhada, a criança não necessariamente ficará metade do tempo com cada genitor. O que se compartilha são as decisões e responsabilidades parentais.
Quem pode solicitar a Guarda Compartilhada?
Segundo o Código Civil, a guarda compartilhada deve ser a regra sempre que possível, principalmente quando ambos os pais estão aptos e dispostos a exercer a parentalidade de forma conjunta. Inclusive, mesmo que haja desentendimentos entre os pais, o juiz pode determinar a guarda compartilhada se entender que ela é benéfica à criança.
Além disso, não é necessário que os pais entrem em consenso para que esse tipo de guarda seja concedido. Desde a mudança da lei em 2014, o entendimento jurídico passou a priorizar essa modalidade como a mais adequada.
Um exemplo prático
Imagine o caso de Mariana e Rafael, que após o divórcio estavam em conflito sobre quem ficaria com a guarda do filho de 6 anos. Com a ajuda de um advogado especializado, eles conseguiram estabelecer um acordo de guarda compartilhada que respeitou os interesses da criança e garantiu a participação ativa de ambos na criação. O suporte jurídico foi essencial para que tudo fosse definido de forma legal, pacífica e pensando no bem-estar do menor.
O papel do juiz na definição da guarda
É importante destacar que, mesmo quando os pais não chegam a um acordo, o juiz pode determinar a guarda compartilhada de forma unilateral. Isso ocorre quando o magistrado entende que a convivência com ambos os pais é benéfica para a criança e que não há impedimentos legais ou riscos envolvidos. Ou seja, o juiz age sempre com base no princípio do melhor interesse da criança, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Vantagens da Guarda Compartilhada
Diversos estudos indicam que a guarda compartilhada oferece mais estabilidade emocional à criança, pois mantém o vínculo afetivo com ambos os genitores. Entre os benefícios, destacam-se:
- Maior equilíbrio na criação dos filhos;
- Redução de conflitos parentais relacionados à criação;
- Participação igualitária nas decisões importantes da vida do filho;
- Menor risco de alienação parental.
Alienação Parental: um risco evitado pela guarda compartilhada
A alienação parental, prevista na Lei nº 12.318/2010, ocorre quando um dos genitores tenta afastar ou desqualificar o outro na vida da criança, muitas vezes por meio de manipulação emocional ou comportamentos negativos. Esse tipo de conduta pode causar danos psicológicos graves ao menor e é tratada com seriedade pela Justiça.
A guarda compartilhada, nesse contexto, é uma medida eficaz para evitar a alienação parental, já que promove a presença ativa dos dois pais na rotina e nas decisões da vida do filho.
A importância do acompanhamento jurídico
Apesar de parecer simples, o processo de definição da guarda exige cuidados legais, especialmente quando há divergências entre os pais. Ter o suporte de um advogado especializado em Direito de Família, como o Dr. Josimar Diniz, faz toda a diferença.
O advogado atuará para garantir que os direitos da criança sejam preservados e que a divisão de responsabilidades entre os pais seja feita de forma justa. Além disso, ele poderá representar os interesses do cliente em audiências, elaborar acordos e garantir que todas as decisões estejam em conformidade com a legislação vigente.
Se você está enfrentando um processo de separação e busca entender qual a melhor forma de garantir os direitos do seu filho, o ideal é contar com um advogado experiente. O Dr. Josimar Diniz e sua equipe estão prontos para orientar você com empatia, clareza e firmeza jurídica, oferecendo suporte completo em todas as fases do processo.